Terranova - O último que a feche...

Para este blog ainda não chegou a altura para fechar a porta.
Este tema (Midnight Melodic) dos Terranova, de 1999, tem a participação de Rasco e de Cath Coffey.

O disco chama-se Close the door.

Belasco - Recomendações cautelosas

Caiu-me aos pés e gostei mas confesso que só ouvi esta.
Chama-se chloroform.

Xavier Rudd - O Mehari australiano

Com capota ou sem capota, ele é jipe ou camião...
Impressionante mesmo é ver este senhor ao vivo.

Em 4 metros quadrados de palco ele toca, não um, nem dois, nem três instrumentos.
Para dizer a verdade perdemos a conta mas também não interessa nada.

Sem se poder dizer que sejam influências, tivemos de tudo um pouco:
- Paul Simon, Ben Harper e Bob Dylan.
Tudo isto misturado com sons de folk australiano, reggae e improvisações eléctricas q.b..
Para quem gostar, pode deliciar-se neste sítio com performances ao vivo e a cores.

Acrescente-se a incrível simpatia que transmite.
Só é pena que os organizadores do evento não a tenham: depois de Xavier Rudd convidar o público a sentar-se «à roda da fogueira», junto a ele, no palco, apareceu um senhor a dizer que não podiam estar ali. Assobios... mais assobios... e ele disse: «Pronto(s)!!! Só mais uma e depois vão todos para os seus lugares».
Tive que gritar: «Abram alas para o Noddy!!!»
Quase conseguiu dar cabo da intimidade.

Blancmange - Os 80's em força

Ai que saudades das matinés do Rock Rendez-Vous...
Deixo-vos com este Living on Ceiling de 1982.

Bob Dylan - Num cover do Clapton

My love she speaks like silence,
Without ideals or violence,
She doesn't have to say she's faithful,
Yet she's true, like ice, like fire.
People carry roses,
Make promises by the hours,
My love she laughs like the flowers,
Valentines can't buy her.

In the dime stores and bus stations,
People talk of situations,
Read books, repeat quotations,
Draw conclusions on the wall.
Some speak of the future,
My love she speaks softly,
She knows there's no success like failure
And that failure's no success at all.

The cloak and dagger dangles,
Madams light the candles.
In ceremonies of the horsemen,
Even the pawn must hold a grudge.
Statues made of match sticks,
Crumble into one another,
My love winks, she does not bother,
She knows too much to argue or to judge.

The bridge at midnight trembles,
The country doctor rambles,
Bankers' nieces seek perfection,
Expecting all the gifts that wise men bring.
The wind howls like a hammer,
The night blows cold and rainy,
My love she's like some raven
At my window with a broken wing.

Johnny Cash - Hoje é a vez deles

Esta edição do Cocaine Blues, com a voz de Cash ao vivo na Folsom Prison, tem algumas imperfeições mas não existe registo de gravação vídeo original.

Boomtown Rats - Mau tempo e filhos doentes

E não é que é mesmo uma daquelas... ???

Lou Reed & Friends - Apesar das febres... um dia perfeito!

O casal Reed e Anderson (Lou & Laurie) reuniram algumas vedetas (outras nem por isso) mas o resultado final não deixa de ficar interessante.
Afinal até a causa foi boa: Children In Need, 1997.

Twinemen - Morphine take 2

Não é a mesma coisa mas este Sideshow, de 2004, não deixa de ser um bom disco. Laurie Sargent dá a voz a este projecto de continuidade, com os inconfundíveis saxofones de Dana Colley e bateria de Billy Conway. Quem falta mesmo é o Mark Sandman.

O tema I slept throught it é mais um protesto ao «amigo» Bush.

Tom Waits - Um tributo à paranóia americana

Já tem alguns aninhos e é extraído do espectacular Mule Variations de 1999. Waits, para além das incursões em novos sons, traz-nos aqui o seu requintado humor negro, num monólogo de «arrepiar», a espelhar o medo (leia-se paranóia) com que se vive do outro lado do Atlântico.
Sempre e cada vez mais actual…

Coldplay - Até os anjos precisam de estrelas

E só eu sei como ela brilha, todos os dias, para mim!

I drew a line
I drew a line for you
Oh what a thing to do
And it was all yellow

Portishead - O princípio do sempre

Qualquer comentário estaria a mais.

Ben Harper - É hoje e estamos lá...

Não será em Marte mas estaremos na lua, burning all down!

The Smiths – Que nunca se apague…

Como homenagem à votação que se realizou aqui e que deu aos The Smiths um lugar que só poderia ser deles.

Apesar da minha escolha pessoal, para Nº1, ter ido parar na auto-estrada 61, fiquei satisfeito por vários motivos:
1 – Os The Smiths foram a minha segunda escolha;
2 – O filho de quem falei aqui ficou em segundo; e
3 – Afinal o tio Bob não ficou assim tão mal classificado.