Quando o blog toca

sábado, dezembro 23, 2006

TV on the Radio - Watch out for your feelings

Desperate Youth, Blood Thirsty Babes é o álbum de 2004 onde se encontra este tema, Dreams. A crítica interna continua a ser brutal para quem conduz os destinos da America (e infelizmente de alguns outros países).

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Blasted Mechanism - Dimensões paralelas

Hoje é dia espiritual...

Aqui com o Dj Nelassassin, deixo-vos o Blasted Empire do Avatara de 2005.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Peter Murphy - Hoje (não) há vampiros

Numa altura em que os Nine Inch Nails estão prestes a actuar em Portugal, mato dois coelhos com uma só cajadada. Murphy está no seu melhor a distribuir pétalas e Trent Reznor, apesar de estar aparentemente mais calmo do que o habitual, não lhe fica atrás.
Afinal são 3 coelhos ... os TV on the Radio também cá estão :)

domingo, dezembro 17, 2006

Beck - Ou... As Confissões de Schmidt


Este Nobody's Fault But My Own faz parte do álbum de Beck, Mutations, de 1998.

A melhor crítica que encontrei sobre ele foi na Amazon, pela mão de R. Hutchinson.
Deixo-a aqui integralmente.

the lost '67 dylan album!, April 9, 2000

It's 1966. Bob is traveling at light speed. He's a planetary pioneer of chaos, a cultural revolutionary, having plugged in his guitar and combined surrealist poetry and social critique with rock and roll, creating one of the most powerful forces in the Universe. But he's going too fast... He "takes too much acid and crashes his motorcycle" (either literally or metaphorically). Now in one dimension he turns to a backward looking, simplistic faith in a Big Deus Ex Machina In the Sky, starts quoting the Bible, and playing country music. But in another dimension, he reacts differently to this crisis, and makes an album very different from JOHN WESLEY HARDING -- this album, MUTATIONS!

In this alternative reality, Bob opens up to all the experimentation of the time. He incorporates all the studio effects of the Beatles and Stones. He travels to Brazil and meets Os Mutantes. He unplugs and mellows out, but with a sense of the infinite. Of course, he's reading Samuel Beckett the whole while, he's just not cut out to be an optimist. But he embraces chaos in a forward-looking way, he adopts a realistic existentialist stance rather than searching for certainty. The world is absurd and futile, but that's the starting point, not the end! Somehow, Beck has channeled this lost '67 Dylan album 30 years later. It's probably the result of his discipline of cultural recombinatory praxis, opening him up to bizarre possibilities -- he caught a matrix of flux from the past. "Diamond Bollocks," the awesome hidden track, acknowledges this explicitly:

"...looking back at some dead world that looks so new."

Beck, of course, was frustrated that the prediction from FLASHBACK, the movie about Abbie Hoffman, hadn't come true (the '90s will make the '60s look like the '50s!), and so he turned to the high point of the century as his millennial statement.

Thanks, Beck. And thanks, Bob.

Thanks, Hutchinson... acrescento eu.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Drugstore & Thom Yorke - A surpresa do desconhecido

Uma colaboração do Radio Head, Thom York com os Drugstore. Uma banda indie britânica que tem como voz a brasileira Isabel Monteiro, para mim desconhecida (desculpem-me a ignorância), que até já homenageou o nosso Fernando Pessoa com o tema Song for Pessoa, no seu White Magic For Lovers de 1998.

Ouçam até ao fim. Quanto a mim... vou conhecê-los melhor!

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Devendra Banhart - O Trovador


Simplesmente fenomenal este clip do Devendra.
Do seu disco de 2004, Nino Rojo, vem este A Ribbon.
Para cantar, dançar e dormir ...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Lene Lovich - Eles «andem» aí...


Angels de 1979 é a terceira faixa do segundo LP de Lene Lovich, Flex. Um disco para ouvir muitas vezes.
De entre as muitas colaborações, destaco as de Thomas Dolby, que chegou a acompanhá-la em tournée, e Nina Hagen, também ela muito especial (Don't Kill The Animals, Don't Blame The Crocodile, etc.).

sábado, dezembro 09, 2006

The Stranglers - Punk (take 2)

Estamos próximos do Natal... nada melhor do que trazer punk para ajudar à ceia!
E o post até é deveras natalício com este dois em um.
A melhor fase dos The Stranglers aqui, em 1977, com No More Heroes seguido de Something Better Change.
Apenas pelos títulos, seria já uma alusão às adaptações que o Pai Natal (ou o Sancho Panza?) deveria fazer para se tornar competitivo, nestes tempos modernos (já que o diabo veste Prada!)?

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Strange Advance - Puxa pela memória

Já nem me lembrava destes senhores canadianos quando, vindo do nada, estes outros senhores me fizeram recuar uns vinte e cinco anos. Na auto-estrada (recuso-me a dizer a velocidade!) até visualizei a capa do vinil que tinha este Love Games de 1982(?). Obrigado.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Joy Division - Para (des)sincronizar

Este vídeo do Transmission (1979) tem entrada e saída deste desconcertante senhor.
Ian Curtis deixar-nos-ia um ano depois... a sua descendência foi, talvez, demasiado ordeira.

domingo, dezembro 03, 2006

eels - O exorcismo da dor

Este Cancer for the cure, extraído do electro-shock blues de 1998, revela-nos um Mr. E (Mark Oliver Everett) numa das piores fases da sua vida: morte do pai, suicídio da irmã e diagnóstico canceroso da mãe, que viria a morrer após a edição do álbum.
Em pouco tempo tornou-se no único membro da família.

Doloroso!

Este tema foi usado na banda sonora do American Beauty, em 1999.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

O Tempo Canta - Independência Take 2

E pela segunda vez corremos com eles.

Do grupo coral O Tempo Canta, conduzido por Sérgio Peixoto, ao vivo no Palácio da Independência em Fevereiro de 2006.

Se do mal que me quereis

Se do mal que me quereis,
Contentamento levais,
Quanto mais forte mo dais,
Tanto mor bem me fazeis.

Porque serdes vós servida,
À custa de meu tormento,
He o mor contentamento,
Que posso ter nesta vida.

Assi que se vós gozais,
Deste mal que me fazeis,
Tanto mor bem me fazeis,
Quanto mais forte mo dais.