The Good, the Bad and the Queen - Blur ++

Aí está ele de volta!
Depois do projecto (virtual?) Gorillaz, Damon Albarn, sempre surpreendente, apresenta-nos mais um trabalho fascinante. Reuniu o baixista Paul Simonon dos saudosos The Clash, o guitarrista dos The Verve, Simon Tong e ainda juntou Tony Allen, esse estrondoso baterista.
O resultado é este grupo, do qual vos deixo o tema que tem o mesmo nome da banda.

BRILHANTE!

Smashing Pumpkins - O paradoxo do amor

Ava Adore encontra-se inserido num grande álbum (Adore) dos SP lançado em 1998 após um concerto na Aula Magna, que deu início à tour europeia. Ou seja, Portugal assistiu em primeira mão à estreia da promoção deste trabalho.

Para mim, um dos melhores deles.

Radiohead - Turismo para as massas

De 1997 e incluído no álbum Ok Computer este tema, The Tourist, serve como antecipação à feira que amanhã se inicia: a BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa).

Felizmente começam a surgir ofertas para um turismo mais civilizado.

Dead Can Dance - Ecléticos

Toward the Within é o único trabalho oficial dos DCD ao vivo. Foi gravado de uma só vez em 1993, na Califórnia no Mayfair Theatre.

Este tema (Cantara), original do álbum Within the Realm of a Dying Sun de 1987, demonstra bem as potencialidades da voz de Lisa Gerrard. Gótico!

E por falar em gótico, recentemente os italianos Ataraxia (por sinal um nome bem conseguido), que já gravaram uma faixa num álbum de tributo aos DCD, estiveram entre nós no Santiago Alquimista. Uma assistência digna da família Adams e um som divinal.

Traveling Wilburys - Pedras preciosas

Em apenas 10 dias, no ano de 1988, estes Senhores fizeram um álbum considerado pela Rolling Stone como um dos 100 melhores jamais feitos. Mas vamos à história.

Para quem não saiba eles são: Lucky Wilbury, Charlie T. Jnr., Otis Wilbury, Nelson Wilbury e Lefty Wilbury. Pela mesma ordem seguem os verdadeiros nomes: Bob Dylan, Tom Petty (Heartbreakers), Jeff Lynne (Electric Light Orchestra), George Harrison e Roy Orbison. RIP aos dois últimos.

Juntaram-se num barracão nas traseiras da casa de Dylan e, porque Dylan estava prestes a iniciar a sua tour, desataram a compor esta e mais 10 pérolas do género. Volto a referir, tudo isto em 10 dias! Um hino à criatividade!

Fizeram mais um álbum em 1990, infelizmente, já sem Roy Orbison.
Deixo-vos com Handle With Care ...

Maxim & Skin - Atmosfera electro-gótica

Maxim Reality dos Prodigy, neste trabalho (Carmen Queasy) a solo no ano 2000, tem a colaboração de Skin a ex-vocal dos Skunk Anansie.
Potente!

INXS - As "louras" enganam sempre

Ao que parece (word of mouth), o título Suicide Blonde dos INXS, hit do álbum X de 1990, surge após um encontro entre Michael Hutchence e Kylie Minogue, também australiana, em que a dita apresentava um novo penteado com uma coloração fora do normal. À pergunta de Michael sobre que cor era aquela a resposta foi: "Suicide Blonde".

Fica a dúvida se Kylie Minogue terá gostado deste tema!

Eu tenho ...
... saudades da música deles!

Babybird - O mal amado

Após muita produção caseira (mais de 400) sem conseguir contrato, Stephen Jones resolve fazer um álbum aproveitando 13 temas dessa colecção.

Em 1995, I Was Born a Man foi isso mesmo, antes de serem banda e sem nada gravado anteriormente, os Babybird lançavam um best of que incluía este Cornershop.

No mínimo bizarro mas compreensível já que o trabalho que se seguiu nunca foi propriamente coerente. Com algumas peças interessantes em estilo indie que, teimosamente, não penetraram no gosto do público mas chamaram a atenção de John Peel e com outras nem por isso, em estilo pop light, que lhes deram alguma visibilidade e entradas nas tabelas como é exemplo o You're Gorgeous mas que lhes retiraram a credibilidade.

Voltaram no ano passado, em Setembro, com Between My Ears There Is Nothing But Music (talvez a apelar aos dissidentes) mas não me posso pronunciar sobre ele (ainda não lhe perdoei algumas coisas!).

No entanto não desgosto desta loja de esquina.